quarta-feira, 10 de setembro de 2008

PROST! Foi tudo por causa da Cerveja?

Não me importam as teorias conspiratórias dos materilistas. A história é contingente (i.e. há diversas possibilidades de respostas aos acontecimentos, ou "aconteceu assim, mas poderia ter acontecido de outra forma"). Causa e Conseqüência dependem do observador.

Agora, o fato de um observador alemão chegar a essa conclusão, nada mais é do que uma demonstração da incrível capacidade dos povos de serem seus esteriótipos...

Será que os cientistas russos vão dizer que foi por causa da Vodka? E os brasileiros? Se dividirão entre os que concordam com o alemão e os que acham que foi por causa da cachaça?

Curiosidade científica: Povos nômades não enchem a cara?

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König-pilsener: Ein König unter den Bieren

Da Folha online
09/09/2008 - 13h31

Homem se tornou agricultor para beber cerveja, diz biólogo alemão

da Efe, em Berlim

O homem se tornou sedentário e agricultor há cerca de 10 mil anos, iniciando a revolução neolítica, para beber cerveja e se embriagar, e não com a finalidade de melhorar ou garantir sua alimentação. A afirmação é do biólogo e historiador natural alemão Josef H. Reichholf em seu novo livro "Warum die Menschen Sesshaft Wurden" ("Por que os Homens se Tornaram Sedentários", em tradução livre).

A obra começou a ser vendida nesta terça-feira (9) nas livrarias da Alemanha e explica as causas da revolução que deu lugar à formação de povos e religiões.

O acadêmico da Universidade Técnica de Munique considera errada a teoria de que a humanidade começou a cultivar plantas, abandonou a vida nômade e se estabeleceu de maneira permanente em um lugar determinado para se alimentar melhor.

"Essa visão habitual confunde causas e conseqüências. Para que os caçadores e agricultores abandonassem sua forma de vida e alimentação tradicional teve de acontecer alguma vantagem inicial", explica, e ressalta que no início "o cultivo de plantas não trouxe consigo nenhuma vantagem sobressalente para a sobrevivência".

Reichholf afirma que as colheitas iniciais eram muito pequenas e o cultivo da terra era muito trabalhoso, o que não garantia a sobrevivência de um povo apenas da agricultura. Ele afirma que o homem neolítico continuou caçando e colhendo para subsistir.

Nesse sentido, classifica igualmente de errada a teoria de que nas primeiras regiões de assentamento sedentário da humanidade, que vão do Egito à Mesopotâmia, havia pouca caça e muita vegetação.

"Era totalmente diferente", afirma o especialista, que considera que essas regiões eram ricas em caça, por isso não havia necessidade de abandonar essa forma de subsistência, e julga absurda a teoria de que uma região possa ser rica em frutas e pobre em animais selvagens ao mesmo tempo.

"Ao contrário, eu afirmo que a agricultura surgiu de uma situação de abundância. A humanidade experimentou com o cultivo de cereais e utilizou o grão como complemento alimentício. A intenção inicial não era fazer pão com o grão, mas fabricar cerveja mediante sua fermentação", disse Reichholf à imprensa na apresentação do livro.

O alemão diz que a humanidade sempre sentiu necessidade de alcançar estados de embriaguez com drogas naturais que "transmitem a sensação de transcendência, de abandono do próprio corpo", conclui.

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Dica do acadêmico antes conhecido como Prince

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