terça-feira, 18 de novembro de 2008

Ay Ay Cap'n (Piratas 3)

Como eu disse antes, notícias bizarras não necessariamente têm de ser irrelevantes. Já estávamos de olho nesses piratas há algum tempo e já haviamos notado que a coisa ia esquentar. Agora, sinceramente, não esperava que chegasse a manchete da BBC.co.uk.

Fantasma! Onde está você quando precisamos?!

Notícias Bizarras é apresentado por
Uma garrafa de rum


Da BBC para África

17 Novembro, 2008 - Publicado em 23:46 GMT
Piratas capturam petroleiro saudita

Piratas que capturaram um super-petroleiro saudita no Oceano Índico, ao largo da costa queniana, estão a levá-lo em direcção à Somália.

São informações fornecidas pela Marinha dos Estados Unidos. Este é o maior navio a ser atacado por piratas somalis numa série de acções ocorridas este ano. O sequestro foi também o mais afastado da costa até à data.

No mês passado, o Conselho de Segurança aprovou o envio de navios de guerra estrangeiros para o Golfo de Aden de modo a impedir estes ataques.

A marinha dos Estados Unidos afirma que os piratas, que sequestraram um petroleiro no Oceano Índico, estão a levá-lo para o porto de Eyl na Somália.

O petroleiro da Arábia Saudita, capturado no sábado, tinha vinte e cinco membros da tripulação a bordo de diferentes nacionalidades, incluindo a britânica, croata, filipina, polaca e saudita.

Nathan Christensen, da quinta frota dos Estados Unidos em Bahrain, disse que era a primeira vez que os piratas capturavam um navio tão grande. "Este é o maior navio atacado, com mais de 300 mil toneladas , cerca de três vezes o tamanho de um porta-aviões dos Estados Unidos e encontrava-se a cerca de 830 km ao largo do Quénia."

Carga
O petroleiro rumava aos Estados Unidos quando foi capturado, contém a sua carga total de dois milhões de barris, o que equivale a mais de um quarto da produção diária da Arábia Saudita.

A Somália é um país afectado pela guerra e não tem um governo eficaz desde 1991. Um correspondente da BBC em Mombasa afirma que este é o terceiro petroleiro capturado na região. De acordo com a agência Reuters, as notícias do ataque aumentaram os preços do crude nos mercados globais.

Os ataques contra navios ao largo do Corno de África e do Quénia, sobretudo por piratas somalis que procuram resgates, fizeram com que marinhas etsrangeiras enviassem navios de guerra para a área durante este ano.

Vários navios e respectivas tripolações têm estado cativos durante meses.

A rota em torno do Cabo da Boa Esperança é a principal via de passagem para superpetroleiros de grande dimensão do Golfo, a região que exporta mais petróleo em todo o mundo.

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