Véio! Muito bom! Tem MUITA gente grande que arrasta uma roda pra jogar (e ganhar) esse aí de verdade.
Esta é relativamente inside joke (relativo, pq a maior parte do público aqui além de ser uspiano esteve envolvido com política acadêmica).
Inside Joke mesmo é que precisava ter os objetivos: "f*d@-se a cartinha, domine o tabuleiro" e "destrua o amigo suicida e ganhe da pessoa que conquistou o tabuleiro"
Ah, para ver o USP WAR na poli clique
aqui
Do
UOL05/11/2008 - 07h41
Paródia ao jogo War troca países por unidades da USPBruno Aragaki
Em São Paulo

Eles têm o mundo para ser conquistado, mas preferem disputar o controle da universidade - pelo menos à frente do jogo de tabuleiro War, recriado por um grupo de estudantes que trocou os países, como aparece na versão original, por unidades da USP (Universidade de São Paulo).
Adaptado do clássico dos jogos de estratégia, o "War USP" segue basicamente as mesmas regras do original: cada jogador recebe, ao início da partida, alguns territórios, que vão desde a Faculdade de Farmácia, no campus da capital, até o Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto.
Mas "a graça do jogo", para Francisco José Alves, 28, idealizador da paródia, "são os objetivos do jogo" - as cartinhas que cada jogador recebe, no início da partida, e que trazem uma meta a ser cumprida.
Na versão original, é preciso, por exemplo, destruir o exército verde. Já a adaptação "uspiana" impõe desafios como "destruir com suas próprias forças o PSTU ou uma das tendências do PSOL".
Explica-se: grande parte das piadas internas do War USP remetem ao mosaico político que é o movimento estudantil da universidade. São "homenageados", ainda, os "Playboys alienados", o movimento "Negação da negação", a "Tia da Greve", a "Marcha Mundial das Mulheres", entre outros.
As farpas para todos os lados são resultado dos oito anos que Alves passou na universidade - cinco no curso de Engenharia Mecânica, e três no mestrado.
"Uma vez, estava numa assembléia de estudantes e vi que algumas pessoas estavam lá mais para marcar a presença do grupo deles, acrescentavam pouca coisa", diz. "Quis satirizar, como os brasileiros fazem com quase tudo".
Para desenhar o tabuleiro, as cartas e definir as regras do jogo, Alves dedicou um ano e meio de trabalho ao projeto, durante as horas livres. Contou com a ajuda de dez colegas do DCE (Diretório Central Estudantil) que estudam em outros campi da USP para desenhar as plantas das outras unidades.
O autor do War USP
Para jogar, é preciso saber como funciona o War tradicional. Já as piadas e as inúmeras siglas que compõe o tabuleiro podem soar como grego mesmo para um uspiano médio.
Com um repertório de picuinhas da vida universitária extenso, Alves já idealizou outra "releitura":
"Um Banco Imobiliário com as unidades da USP cairia bem. O jogador compraria as unidades, construiria fundações a cursos pagos, aí os outros teriam que pagar ao passar por lá".
"Tofu, Fórmula Indy e mulheres gordas: têm seu encanto, mas poucos sabem apreciar" é um dos lemas de Alves, 28, vegetariano e "excêntrico" assumido. "Não é para ser do contra. Nasci assim mesmo", diz. No começo do ano, defendeu mestrado sobre "produção e fornecimento de vapor de etanol para motor" e trabalha em indústria de álcool de cana-de-açúcar. Na USP, diz ter se envolvido com as atividades do Centro Acadêmico da faculdade e do DCE. "Acho que sou o cara mais à esquerda da minha turma, que é bem conservadora"
O "kit" foi finalizado há cerca de três meses e está disponível para download gratuitamente. É composto de tabuleiros, cartas com os objetivos e cartas-territórios. Os exércitos podem ser formados por botões de camisa ou grãos. "Pode ser copiado e impresso à vontade, não vamos vender", diz Alves.