A dica é do Chongas e, apesar de ter adorado a descrição dele do Gordinho Sem Amigos que deve ter feito esta instalação, penso que o criador do Campo de Concentração das Barbies foi, na verdade, um pobre irmão-mais-novo, que teve o seu instinto natural de destruir a Barbie da irmã contido por pais dominadores. Ou isso, ou simplesmente uma pessoa com tempo.
Não achei uma notícia propriamente dita, então eu mesma vou explicar para vocês do que se trata. Primeiro, vejam as fotos:
Para mais fotos, clique aquiEssas fotos são de uma instalação chamada Barbie Death Camp (não diga), apresentada em uma convenção/antrodemalucos chamada Burning Man, que acontece todos os anos em Nevada na Black Rock City, no meio do deserto (vocês acharam que pessoas que crucificam Barbies faziam convenções no Bellagio?). O site do evento aponta o ano de apresentação como 2.004.
Na primeira foto é possível ver um cartaz escrito "Mattel Co. e Auschwitz Inc." "Barbie Death Camp and Wine Bistro". Na parte de baixo se lê "arbeit macht plastique frei", que é uma tentativa meio porca de se usar a frase "Arbeit macht frei" (o "trabalho liberta"), que estava escrita na entrada dos campos de concentração durante a segunda guerra.
Até onde eu sei, não existe "plastique" em alemão, mas Plastik (substantivo) ou plastisch (adjetivo), mas sei lá, teve reforma ortográfica na língua alemã, não conheço as grafias antigas... vai ver é lá do norte... Enfim, não dá para saber se o cara quis dizer com a frase dele "o trabalho dá uma liberdade plástica" ou "o trabalho liberta os plásticos" ou ainda "o trabalho liberta plasticamente". Talvez ele só tenha tomado um pouco demais do "wine" e não estivesse falando coisa com coisa mesmo.
Minha dúvida é: Dadonde este homi (ou mulé, pode ser, não pode?) tirou tanta Barbie?!! Acho que as meninas de Nevada ficaram chorando por uns três meses depois que o artista passou por lá...
Outro comentário: Muita sorte este cara estar nos EUA. Muita sorte.
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